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Bolinhos de chuva com banana

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Vó Nair se foi mas deixou a tradição dos Bolinhos de chuva nas tardes chuvosas de domingo. Sabe aquele momento em que a gente zapeia pela televisão e não tem nada de interessante e cansa de ficar na preguiça do sofá? É aí que surge a ideia de levantar e botar a mão na massa do bolinho — quem fica feliz nessas horas é meu pai que, se deixar, devora uma receita inteira sozinho enquanto assiste ao jogo de futebol.

Na semana passada, minha mãe e eu fomos para a cozinha e, enquanto preparávamos os bolinhos, resolvemos acrescentar pedaços de banana à receita original para mudar um pouco. Para acompanhar, um  bom café passado na hora. 😉

Bolinhos de chuva com banana

1 ovo
3 colheres de sopa de açúcar
1/2 xícara de leite
1 1/2 xícara de farinha de trigo
1 pitada de sal
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de sobremesa de aguardente (opcional)
2 bananas
Óleo para fritar
Canela e açúcar a vontade para salpicar

Misture bem todos os ingredientes e deixe descansar por 5 a 10 minutos. Enquanto isso, corte as bananas em rodelas de mais ou menos 1 dedo de espessura.

Aqueça uns 2 ou 3 dedos de óleo em uma panela alta e envolva os pedaços de banana na massa. Com a ajuda de duas colheres de chá (ou com o dedo limpo mesmo), pingue a massa no óleo. Deixe os bolinhos ficarem dourados e coloque-os sobre papel toalha absorvente para escorrer bem a gordura.

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Misture um pouco de canela com açúcar (mais ou menos 1/2 xícara de açúcar com 1 colher de sopa de canela) e salpique sobre os bolinhos ainda quentes. Sirva-os em seguida.

Esta quantidade serve bem até 3 pessoas como um lanche. E garanto que se sobrar não vai durar muito — basta guardar em um pote bem fechado.

Dica: o aguardente evapora durante a fritura, mas evita que a massa fique pesada e engordurada.

É aquariana, curiosa, jornalista e tem uma infinidade de interesses — entre eles, a culinária. Não é chef (nem pretende ser) mas a necessidade de morar sozinha a fez experimentar a alquimia das panelas e descobrir que o fogão não é um bicho de quatro bocas.

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