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Sanduíche de salmão defumado e cream cheese (Lachs-Sandwich mit Frischkäse)

Quando morei em Berlim, meu prédio ficava literalmente ao lado de um café delicioso chamado Balzac Coffee. Lá, além das irresistíveis bebidas quentes, eles preparavam uns sanduíches lindos e deliciosos.

Como não curtia muito a comida da cantina da escola, ao sair de casa de manhã, passava para pegar uma belezinha destas de salmão e levava de lanche na bolsa térmica. Este sanduíche fez o papel de almoço ou jantar muitas vezes para mim, eu era viciada!

Dia desses, já de volta ao Brasil, bateu saudade e consegui reproduzir, chegandao bem perto do original.

Sanduíche de salmão defumado e cream cheese

1 pão (ou 2 fatias de pão de forma integral, preto ou com grãos)
3 colheres de sopa de cream cheese
2 a 3 fatias de salmão defumado (+/- 100g.)
+/- 1 colher de chá de endro (dill / aneto)
3 colheres de sopa de limão espremido
Rodelas finas de cebola roxa
Sal e pimenta do reino a vontade

Misture o limão com o endro e um pouquinho de sal e pimenta do reino. Tempere as fatias de salmão e deixe marinar por uns 15 a 20 minutos.

Enquanto isso, corte o pão e aqueça-o em uma frigideira, chapa ou grill até começar a dourar. Os pães alemães são realmente incomparáveis, mas fui procurar algum parecido no mercado e acabei comprando uns bagels multigrãos (da Wickbold) que chegaram perto — aliás, nunca tinha comido e adorei.

Distribua o cream cheese na parte de baixo do pão, coloque quantas rodelas de cebola roxa quiser e arrume as fatias de salmão temperado por cima. Feche o sanduíche e delicie-se.

Este sanduíche era servido no café da manhã (por isso eu o comprava cedinho), mas acho que para, o nosso costume, fica melhor no almoço ou no jantar. Este da foto eu comi com uma saladinha agridoce de alface frisè com manga. Vale a pena experimentar também!

É aquariana, curiosa, jornalista e tem uma infinidade de interesses — entre eles, a culinária. Não é chef (nem pretende ser) mas a necessidade de morar sozinha a fez experimentar a alquimia das panelas e descobrir que o fogão não é um bicho de quatro bocas.

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