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Torta Madalena de frango com legumes

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Fazia tempo, muito tempo que não comia uma boa Torta Madalena. Outro dia, em um restaurante por quilo, encontrei uma tão mequetrefe que a vontade surgiu e resolvi preparar uma caprichada. Coincidentemente poucos dias depois disso vi a Rita Lobo preparando sua receita no programa Cozinha Prática e foi o gatilho que eu precisava.

Como não tinha em casa a tradicional carne moída para o recheio, resolvi fazer a versão também famosa com frango. E é claro que usei as dicas da Rita para deixar minha comidinha ainda mais gostosa.

E o melhor desta torta Madalena é que ela vale por uma refeição completa. Para completá-la, basta uma salada de folhas, bem simples. Uma autêntica comida de vó e da melhor qualidade: simples, honesta e deliciosa.

Ah, e para quem não sabe, a diferença entre o escondidinho e a torta Madalena é que no escondidinho há uma camada de purê em cima e outra embaixo do recheio, escondendo-o. Já a Madalena tem o purê somente em cima, para cobri-lo. Quase igual, um tanto diferente.

Torta Madalena de frango com legumes

Para o purê da Torta Madalena de frango:
200g. de batata e/ou mandioquinha ou batata baroa
1 folha de louro
1/4 de xícara de leite morno
1 colher de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
Sal e noz moscada a vontade

Para o recheio da Torta Madalena de frango:
50g. de bacon em cubinhos
1 cebola pequena picadinha
1 dente de alho amassado ou bem picadinho
350g. de peito de frango cozido e desfiado (clique AQUI para ver como preparar)
1/2 de xícara da água de cozimento das batatas
1 colher de sopa de extrato de tomate
1 colher de sopa de farinha de trigo
1 colher de chá de shoyo
1 colher de chá de vinagre de vinho tinto
1 colher de chá de ervas finas desidratadas
1 pitadinha de cravo em pó
1 xícara de legumes congelados, em conserva ou frescos picados (milho, ervilha, cenoura, brócolis…)
Queijo parmesão ralado fino para polvilhar
Azeite, sal e pimenta do reino a vontade

Comece com as batatas: lave-as bem, descasque e corte em pedaços não muito grandes. Coloque-os em uma panela e cubra com água fria. Tempere com uma boa pitada de sal, a folha de louro e leve ao fogo alto. Quando a água começar a ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por uns 15 minutos ou até que a batata esteja macia.

Escorra as batatas, reserve 1/2 de xícara da água do cozimento e amasse-as na panela (sem a água). Ligue o fogo médio e acrescente o leite morno, misturando bem. Depois é a vez da manteiga, que deve ser incorporada completamente antes de adicionar o queijo ralado. Desligue o fogo, prove e tempere com sal (se precisar) e a noz moscada. Reserve.

Para o recheio, aqueça uma panela e coloque o bacon para soltar a gordura (se precisar, regue com um fiozinho de azeite). Junte a cebola e o alho e deixem refogar até começarem a dourar.

Coloque o frango, salpique a farinha de trigo por cima e misture para distribuir bem todos os ingredientes (a farinha vai ajudar a deixar o recheio mais cremoso). Regue com metade da água do cozimento das batatas, acrescente o extrato de tomate, o shoyo, o vinagre, as ervas finas e o cravo em pó e mexa novamente.

Por fim, adicione os legumes que, se forem congelados, podem ir para a panela direto do freezer. Misture e, se precisar, coloque mais água do cozimento (o recheio não deve ficar muito seco). Quando os legumes já estiverem aquecidos e o recheio estiver cremoso, desligue a panela. Prove e tempere com sal e pimenta do reino.

Unte um refratário pequeno com um pouquinho de azeite ou manteiga e distribua o recheio. Por cima dele, coloque colheradas do purê e vá espalhando com um garfo, deixando as ranhuras na superfície. Quando o recheio estiver bem coberto, salpique queijo ralado e leve ao forno preaquecido por 200ºC por cerca de 15 minutos ou até que esteja dourado. Sirva sua torta em seguida, acompanhada de uma bela salada de folhas.

Esta quantidade serve bem entre 2 e 3 pessoas.

É aquariana, curiosa, jornalista e tem uma infinidade de interesses — entre eles, a culinária. Não é chef (nem pretende ser) mas a necessidade de morar sozinha a fez experimentar a alquimia das panelas e descobrir que o fogão não é um bicho de quatro bocas.

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