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Berinjela empanada oriental (Nasu furai)

Eu vivo dizendo que não gosto de berinjela mas é fato que ela sempre acaba aparecendo no meu prato.

A grande questão é que eu gosto MUITO dela como ingrediente pois é super versátil, nutritiva e, se a gente capricha no preparo, acaba se transformando de acordo com os sabores que a gente acrescenta.

Na semana que comprei berinjela japonesa, fiquei pensando em uma preparação diferente das inúmeras que eu já fiz e publiquei no blog. Até que surgiu a ideia de usar referências orientais para combinar com a sua origem.

Como fazia tempo que estava querendo fazer a berinjela empanada básica, logo veio a ideia de preparar a receita mas abusar dos ingredientes típicos do Japão. Fiz então uma marinada com missô e gengibre, empanei com farinha panco e finalizei com Molho tarê, gergelim e cebolinha.

E não é que ficou mais que bom, minha gente? 😋

Aí, enquanto comia e saboreava cada uma das camadas de sabor que adicionei ao meu prato (que também teve gohan com furikake e legumes refogados com shoyu), eu tive um insight que pode mudar a minha vida:

Acho que talvez, quem sabe, EU JÁ GOSTE DE BERINJELA E SÓ NÃO SABIA!

Serááá, minha gente? 😲🤔 .

Meu mundo dos preconceitos gastronômicos caiu por terra. Socorro! 😅

Berinjela empanada oriental (Nasu furai)

1 berinjela média (usei da japonesa mas pode ser a comum)
1 colher de sopa de missô (pasta de soja fermentada)
1 colher de sopa de óleo de gergelim tostado
1 colheres de sopa de molho shoyu
1 colher de chá de gengibre ralado
3 colheres de sopa de água
4 colheres de sopa de farinha de trigo
Farinha de rosca para empanar (usei panko)
Óleo vegetal para fritar (opcional)
Cebolinha fatiada para servir
Gergelim tostado para servir
Molho tarê para servir

Lave bem a berinjela e corte-a ao meio ou em três partes (no sentido da largura). Após isso, corte-as ao meio no sentido do comprimento e depois em 3 tiras cada. Você pode descascar ou não (eu deixei somente umas tiras de casca).

Espalhe os pedaços sobre um prato e salpique uma boa pitada de sal. Reserve.

Enquanto isso, junte em uma tigela os ingredientes do molho: missô, óleo de gergelim, molho shoyu, gengibre e água. Misture bem para que fique homogêneo.

Enxague as tiras de berinjela para retirar o excesso de sal, seque com papel e mergulhe-as nesse molho. Deixe marinar por pelo menos meia hora.

Depois do tempo de descanso, salpique a farinha de trigo sobre as tiras de berinjela com molho e dê uma misturada somente para que ela ajude a formar uma camada mais grudenta ao redor delas para ajudar a formar a casquinha. Passe cada tirinha pela farinha de rosca (panko) temperada com uma pitadinha de sal para envolver totalmente as tirinhas.

Agora você pode fazer de três formas: fritar, assar ou colocar na air fryer.

Para fritar, aqueça uma panela alta com cerca de dois dedos de óleo. Mergulhe um palito de fósforo apagado dentro do óleo e espere que ele acenda — isso quer dizer que o óleo está pronto para a fritura. Coloque três ou quatro tiras de berinjela por vez para evitar que o óleo esfrie muito durante a fritura. Quando a casquinha estiver dourada, retire do óleo com uma escumadeira e deixe escorrer sobre papel absorvente.

Para assar, unte uma assadeira com um pouquinho de azeite e distribua as tirinhas empanadas sem sobrepor umas às outras. Leve ao forno preaquecido em 180ºC até que a casquinha comece a dourar. Vire todos os pedacinhos e espere dourar também do outro lado.

Para preparar na air fryer, preaqueça em 180ºC por 10 minutos. Coloque as berinjelas no fundo da gaveta da air fryer sem sobrepor umas às outras e deixe por cerca de 10 minutos (verifique de vez em quando para evitar que queime). Retire esses pedaços, mantenha-os aquecidos e coloque mais para cozinhar — se colocar todos juntos eles não vão cozinhar homogeneamente.

Sirva sua berijela empanada oriental ainda quente com Molho tarê, gergelim tostado e cebolinha fatiada. Estas quantidades rendem uma porção para duas pessoas.

É aquariana, curiosa, jornalista e tem uma infinidade de interesses — entre eles, a culinária. Não é chef (nem pretende ser) mas a necessidade de morar sozinha a fez experimentar a alquimia das panelas e descobrir que o fogão não é um bicho de quatro bocas.

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