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Farofa de ora-pro-nóbis

Farofa é, sem sombra de dúvida, minha comida salgada preferida. Amo porque é prática, fácil de fazer, dá para usar praticamente qualquer coisa que esteja na geladeira e, na maioria das vezes, também substitui uma refeição completa, dependendo dos ingredientes utilizados.

Mas definitivamente não existe acompanhamento mais brasileiro do que uma boa farofa — aliás, existe alguma ruim? (Acho que até hoje não tive o desprazer de descobrir!).

A ora-pro-nobis é uma PANC (Planta Alimentícia Não-Convencional), ou seja, um plantinha super nutritiva que nasce como mato em praticamente qualquer lugar e até pouco tempo não era muito comum de ser encontrada nos nossos pratos. Cada vez mais famosa, ela começou a entrar nos cardápios de chefs renomados e passou a ser um pouco mais consumida.

Desta vez, resolvi usar a ora-pro-nóbis para vitaminar uma farofinha. E não é que ficou uma delícia?

Farofa de ora-pro-nóbis

2 colheres de sopa de cebola picada
1/2 dente de alho amassado ou bem picadinho
1 colher de sopa de manteiga
1 xícara de farinha de milho flocada ou de mandioca
8 a 10 folhas de ora-pro-nóbis
Azeite, sal e pimenta do reino a vontade

Comece aquecendo uma panela alta em fogo baixo e acrescente um fio de azeite. Coloque a cebola e o alho para refogarem (eles não devem ficar dourados) e, em seguida, adicione a manteiga e mexa para derretê-la.

Sobre a manteiga derretida, coloque a ora-pro-nóbis cortada em tirinhas, misture e deixe refogar por 1 ou 2 minutos.

Aos poucos, vá despejando a farinha, misturando para incorporar e dourar homogeneamente também. Eu prefiro deixar minha farofa mais moreninha do que branca, acho que fica mais saborosa, mas você controla o ponto como preferir.

Tempere com o sal e a pimenta do reino e sirva em seguida ainda quente.

Esta quantidade serve bem duas pessoas como acompanhamento.

É aquariana, curiosa, jornalista e tem uma infinidade de interesses — entre eles, a culinária. Não é chef (nem pretende ser) mas a necessidade de morar sozinha a fez experimentar a alquimia das panelas e descobrir que o fogão não é um bicho de quatro bocas.

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