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Clafoutis salgado de tomatinhos, ervilhas e queijo

Clafoutis é o nome de um doce francês feito com um creme recheado de cerejas e assado. A versão de clafoutis salgado é um pouco menos famosa, mas tão gostosa quanto. Segundo minha mãe, parece uma omeletona, mas eu acho que fica mais parecida com uma quiche sem a massa.

É uma excelente alternativa para um jantarzinho leve e rápido, fácil de preparar. Dica super interessante para uma noite mais quentinha, dessas que estão se aproximando. Para acompanhar, basta uma salada de folhas e a gente se sente satisfeito, sem pesar no estômago — sabe como é?

E o mais legal é que você pode variar o “recheio” de acordo com o que tiver na geladeira: faltaram tomatinhos? Pique um ou dois tomates. Não tem ervilhas? Fatie a abobrinha ou rale uma cenoura. Acabou o queijo? Substitua por bacon, presunto ou linguiça calabresa. Além disso, pode ser servida quentinha ou já fria. Viu como é versátil?

Esta receita é daquelas que a gente imprime e deixa na porta da geladeira até decorar, aproveita! 😉

Clafoutis salgado de tomatinhos, ervilhas e queijo

2 ovos
1/2 xícara de leite
1/2 xícara de farinha de trigo (ou de arroz, se preferir sem glúten)
1 colher de chá de azeite
Sal e pimenta do reino a vontade
1/2 xícara de tomatinhos cortados ao meio
1/2 xícara de ervilhas frescas
1 pedaço de queijo em cubos (opcional)

Quebre cada um dos ovos em separado e depois coloque numa tigela maior. Bata-os rapidamente com um garfo ou fouet. Integre o leite e o azeite e aos poucos vá acrescentando a farinha de trigo para não empelotar. Tempere com sal e pimenta do reino.

Distribua os tomatinhos, as ervilhas e o queijo, se for usar, em um refratário de cerca de 20cm. de diâmetro e regue com o creme de ovos. Eu usei um pedaço de queijo meia cura, cerca de 50g.

Leve ao forno preaquecido em 180ºC por 25 a 30 minutos ou até que a superfície esteja firme e dourada. Sirva em seguida. Eu acompanhei meu clafoutis salgado de uma saladinha de folhas de beterraba da minha horta.

É aquariana, curiosa, jornalista e tem uma infinidade de interesses — entre eles, a culinária. Não é chef (nem pretende ser) mas a necessidade de morar sozinha a fez experimentar a alquimia das panelas e descobrir que o fogão não é um bicho de quatro bocas.

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