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A Páscoa chegou… e cadê o chocolate?

Fico lembrando da época que era tão fácil: chocolate ao leite ou chocolate branco. E ponto. Hoje você tem ovo de páscoa: vegano, light, diet, low carb, low fat, com cacau, com proteína, com batata doce… e muitos deles sem o próprio chocolate, tão característico da Páscoa.

O que será que é pior: comer o tal do chocolate ou criar todo um terrorismo em cima dele? E ainda, qual a solução mais saudável: comer um ovo inteiro que em nada se parece com um chocolate tradicional, ou comer um pedaço daquele chocolate que você mais gosta?

Dentro da linha da nutrição comportamental, que defende a importância do como e porque se come, além de somente o que se come, tem uma frase que diz: restrição gera compulsão. Ou seja, quanto mais restrito, proibido e demonizado um alimento é, muito provavelmente a sua vontade de come-lo vai ser ainda maior e, em muitas vezes, sem controle da quantidade, podendo cair num excesso e depois na culpa. Diante disso, a minha recomendação para essa Páscoa é: escolha o seu chocolate favorito e entenda que você não precisa come-lo de uma vez só.

Você pode comer pedacinhos, aos pouquinhos, ao longo dos dias, curtindo e saboreando. Não significa que essa atitude vai “te engordar” (e vale lembrar: não comer chocolate ou escolher pela versão “fit” também não significa que você vai emagrecer).

Eu te garanto: essa experiência de saber que você pode, além da ausência de culpa e da frustração de ter comido um ovo de Páscoa que não era um ovo de Páscoa, vai ser extremamente benéfica para o seu organismo, favorecendo de uma forma incrível o seu bem-estar físico e emocional.

O objetivo desse texto é promover uma reflexão: até que ponto vale mesmo a pena trocar um chocolate tradicional, ou um chocolate que você goste muito, por uma versão dessas que citei acima? Respeito muito a escolha de cada um, porém, se essa escolha estiver te trazendo qualquer tipo de frustração, raiva ou angústia, repense=a.

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Raquel Labonia
 é uma nutricionista completamente apaixonada pelo que faz e com intensa e incansável vontade de fazer a diferença no mundo. Motivada por essa inquietude, em 2015 criou a WellMove (abreviação de Wellness Movement), que representa um Movimento Pelo Bem-Estar em seu sentido mais amplo. Estar bem é a harmonia entre o nosso físico, mental e também o ambiente em que vivemos. Hoje, a WellMove se tornou uma Consultoria em Nutrição e Bem-Estar atuante em diversas áreas, que trabalha com projetos de qualidade de vida, sustentabilidade, comunicação e marketing nutricional e consultas particulares em consultório.

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