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Chips de jiló bem crocantes

Eu nunca tinha comido jiló em todos esses anos de vida e… não é que gostei? Tudo bem que qualquer coisa empanada e frita fica uma delícia, mas vamos com calma na experimentação, né?

E você, qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?

Uma alimentação consciente e saudável também presume que a gente repense nossas escolhas. Por que eu nunca tinha provado o jiló até hoje?

Provavelmente por preconceito, por achar o nome estranho e que o sabor seria também assim, por falta de insistência dos meus pais e avós, por não ser um ingrediente tão comum em nossa casa… pode até ser uma mistura de todos esses motivos. Mas aí a gente continua fazendo as mesmas escolhas de sempre, repetindo os mesmos padrões sem nem refletir sobre isso.

Este ano eu resolvi repensar minhas escolhas alimentares e abrir ainda mais o meu leque de opções. Há pouco tempo descobri que gosto de abobrinha, se preparada de formas diferentes das que cresci comendo (à força, diga-se). Tenho descoberto novas maneiras de consumir berinjela e ainda acho que vou gostar de alguma delas. Bem recentemente descobri que adoro quiabo assado, crocantinho. E hoje, finalmente, descobri que jiló não é nojento como imaginava!

O que seria da nossa vida se todo dia a gente fizesse tudo sempre igual? Experimente mais — nem que seja para ter certeza de que não gosta! 😉

Chips de jiló bem crocantes

2 jilós médios (escolha os mais firmes)
1 limão
Água filtrada o suficiente
1/2 xícara de maisena (amido de milho)
Óleo vegetal para fritar
Sal e pimenta do reino a vontade

Lave bem os jilós, seque-os e corte fatias fininhas (quanto mais finas, mais crocantes elas ficam). Eu usei um mandolim para facilitar e deixar todas as fatias com a mesma espessura, mas se preferir use uma faca.

Coloque as fatias de jiló em uma tigela, esprema meio limão sobre elas e cubra com água filtrada em temperatura ambiente. Deixe de molho por pelo menos uns 30 minutos.

Enquanto espera este tempo, coloque a maisena em um prato fundo e tempere com uma pitada de sal e outra de pimenta do reino. Misture para espalhar bem o tempero.

Cubra um prato com papel toalha para escorrer os chips de jiló após a fritura. Reserve.

Quando completar os 30 minutos do molho, coloque uns dois dedos de óleo vegetal (eu gosto de usar o de girassol, mas use o seu preferido) e leve ao fogo alto. Costumo deixar um palito de fósforo apagado dentro do óleo pois quando ele acende, a gente sabe que a temperatura do óleo está adequada para a fritura. Retire o fósforo e abaixe o fogo.

Escorra cada uma das fatias de jiló e empane na maisena temperada. Como o jiló estará úmido, a maisena vai aderir bem. Chacoalhe delicadamente para retirar o excesso.

Com cuidado, coloque cada fatia de jiló no óleo e espere dourar o lado de baixo. Vire e deixe dourar o outro lado. Retire com uma escumadeira e deixe escorrer sobre o papel absorvente. Repita até fritar todos os chips de jiló.

Sirva com a outra metade do limão cortada em gomos. E acompanhe de uma cerveja bem gelada!

Estas quantidades rendem uma porção de chips de jiló, suficientes para duas pessoas como entrada ou acompanhamento.

É aquariana, curiosa, jornalista e tem uma infinidade de interesses — entre eles, a culinária. Não é chef (nem pretende ser) mas a necessidade de morar sozinha a fez experimentar a alquimia das panelas e descobrir que o fogão não é um bicho de quatro bocas.

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